quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Concurso x Festas de Fim de Ano. Dá para conciliar?

Grande parte dos concurseiros se faz esta pergunta: "Eu tenho que parar de viver para passar num concurso? Eu tenho que me trancar num quarto, ficar incomunicável e solicitar, inclusive, que a comida seja colocada por baixo da porta (na reallidade creio que teria que ser feita uma adaptação como aquelas portinhas por onde o cachorro entra que existem em algumas casas.. heheh)?" A resposta é: depende. Depende do seu nível de conhecimento atual, de quanto tempo falta para a prova e do tamanho do seu desejo de passar. Se faltarem apenas dois meses para a prova, a reclusão é sagrada. Aí, reduz-se mesmo saída com amigos, estuda-se de domingo a domingo. Ninguém passa em concurso estudando só uma hora por dia  dois meses antes da prova não, sem ter um bom embasamento adquirido com anos de estudo nã nem saindo com a galera pra balada na sexta, passando o sábado de ressaca e curtindo uma praia no domingo. Pelo menos eu nunca vi um primeiro lugar passar assim num concurso de nível federal concorrido...

Todavia se você estuda x horas todos os dias, com disciplina, pode sim aproveitar as festas de fim de ano. Agora, se você estuda um dia sim e 8  não, você não está com créditos para sair por aí curtindo as festas  com o pessoal. Se você se enquadra nessa segunda hipótese, deve , inclusive, aproveitar o final do ano para planejar as metas de 2011 e já incluir uma: estudar mais! Coloque na sua lista de metas e novas posturas essa frase:  "Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje" e ponha em prática desde já.

Acho que o lazer é de suma importância, mas, na vida, sacrifícios são necessários. Eu, por exemplo, neste ano de 2010, fui curtir o reveillon na Praia de Iracema. E olhe que eu tinha a prova do TRE-PE em janeiro. Porém,  como eu estudava 9 horas por dia de segunda a sexta,  8 horas no sábado e 6 no domingo,  eu tinha créditos  hehe. Mas, mesmo assim, no dia 31 de dezembro, ainda estudei umas 3 horas, resolvi umas provas e fiz umas revisões. Então fui curtir  a virada do ano com a consciência tranquila.

De repente você se pergunta: "e aí, qual o resultado do TRE-PE?" E eu respondo: o oficial nunca vou saber, pois o concurso foi anulado porque as provas de técnico vazaram, entretanto, no ranking da internet ,eu estava entre os 10 primeiros. Antes que alguém diga que ranking de internet é a maior furada, eles se aproximam bastante do resultado oficial, pois quanto mais perto você estiver das primeiras colocações, menor o fator de multiplicação e quanto mais longe, maior o fator. Para quem não sabe, o fator de multiplicação é um cálculo que se faz para tentar obter a sua posição real, tendo em vista a amostragem de notas. Logo, se você está, por exemplo, em 2º lugar no ranking da internet, há chances de que você esteja pelo menos entre os 10 primeiros lugares ou pode, até mesmo, estar no 2º lugar - já que tem pessoas que mentem as suas notas - e quanto mais longe você está , maior é o fator de multiplicação, por exemplo, se você está na posição 50 de um ranking deve multiplicar por 3 (não me lembro o fator ao certo) e aí terá uma idéia da  sua posição real , é mais ou menos isso.   

Por exemplo, no concurso em que passei, eu estava em 3º ou era em 4º no ranking do Superconcurseiros, então,  apareceu uma "mente brilhante" com uma nota altíssima nesse ranking  que ficou em primeiro lugar e todo mundo desceu de posição. Todavia, quando saiu o resultado oficial, essa pessoa nem apareceu.  Eu que estava em 4º acho, fiquei em 2º lugar.

Em suma, a sua consciência é quem decide. Lembrando que Deus não dá nada de mão beijada pra ninguém. Em algum momento da sua vida você vai ter que se esforçar. Pode até haver alguém que estude bem menos para um concurso atual e passe, todavia se você for pesquisar o histórico dessa pessoa, verá que ela já fez dezenas de concursos e, somando o tempo de estudo, já está estudando há um ano e meio, 2 anos no mínimo... 

Nada é de graça nesssa vida. NADA..e sorte em concurso não existe. Quanto mais se estuda, mais se sabe, logo, a probabilidade de cair algo que você saiba é bem maior. Não tem nada de sorte nisso. Hoje, de tanto estudar, sei a lei 8.112 indo e voltando, sei praticamente todos os incisos do art. 5º  da CF, as competências do judiciário etc. Se cair algo desses assuntos e eu acertar é sorte?

Sorte seria  chutar todas as questões sem saber de nada  e acertar, isso sim seria sorte. Acertar os 120 ou 150 tens do CESPE  e  as 70 ou 80 questões da FCC sem saber de nada... "Tô" pra conhecer esse sortudo...

Logo, diante dos fatos, é melhor estudar. Não conte com sorte em concurso porque ela não existe. Se for depender dela, melhor arrumar outro meio de sobrevivência... Veja aí se dá pra conciliar os estudos ou não com as festas de fim de ano.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

De Volta ao Desafio



Depois de alguns meses sem postar devido às adaptações necessárias ao meu novo estilo de vida -  servidor-concurseiro, volto com força total e com um novo desafio: conquistar o meu 1º lugar oficial. 

Foram apenas 3 meses e alguns dias de muito trabalho, lutas e vitórias mas que pareceram anos...  Nesse ínterim, conseguimos a nossa tão sonhada isonomia de carga horária. Você deve estar se perguntando: "Como assim, isonomia de carga horária? É, existe diferenciação prática de carga horária em alguns órgãos. Servidores que acabaram de entrar em exercício, muitas vezes, ficam com carga horária diferenciada. Não preciso nem dizer que isso é imoral e, de certa forma, ilegal, porém conseguimos administrativamente o que, se não fosse cumprido, conseguiríamos judicialmente.

Pois bem, depois de me acostumar a um novo estilo de vida,  com trabalho e menos tempo para estudar (agora não posso mais estudar 9 horas por dia), vou em busca de um novo antigo objetivo: passar num tribunal, afinal o salário é o dobro do que eu ganho atualmente.

Já analisei as possibilidades, tracei as estratégias e creio que conseguirei. Basta disciplina. Só isso, né?


Disciplina e estratégia são a base de tudo. A inteligência  e a perspicácia do candidato são cruciais e a primeira é avaliada antes mesmo de ele entrar no serviço público. 

Primeiro ponto a ficar claro: ninguém pode ter tudo. Você vai perceber que você terá que focar em um concurso, mesmo que haja vários com disciplinas similares, principalmente se faltar pouco tempo. Foi o que fiz quando passei no meu primeiro concurso (dentro das vagas). Eu estava inscrita em 3 concursos, e etive que optar por 1. Em dois deles, havia matemática -  meu ponto fraco, logo, do que adiantaria me esforçar para estudar em 2 meses uma disciplina que anos de ensino médio não conseguiram inserir de maneira eficaz na minha cabeça? O que fiz? Foquei-me naquele em que eu achava que tinha mais chances (não tinha matemática), resultado? Passei!

Você tem que fazer escolhas, afinal, são assuntos diversos, regimentos internos distintos. A não ser que não haja mais outros concursos, você tem que escolher aquele no qual vai passar. Não existe isso de vou fazer um TRT, um TRE, um Ministério, uma Autarquia Federal e vou estudar para todos e em um pelo menos eu passo. Vou ser franca: Você não vai passar em nenhum! Você pode até estar inscrito, mas no fundo do seu ser, você tem que escolher aquele no qual você vai passar e ao qual, óbvio, você vai se dedicar. 

Se na vida você não evolui em cima  do muro, no mundo dos concursos não poderia ser diferente.

Pois bem, já me decidi! Mãos à obra! Aos estudos!


domingo, 3 de outubro de 2010

O Serviço Público: primeiras impressões



Só hoje verifiquei há quanto tempo não posto nada, porém foi justamente pelas circunstâncias que se deu essa demora.

Pois bem, vamos ao assunto do tópico.

Passadas as emoções do resultado, das parabenizações, das aparições em  outdoors, da posse, entra-se em exercício e descobre-se que o serviço público, muitas vezes, não é aquilo que se espera. 

A busca pela estabilidade, pela sobrevivência, faz com que, muitas vezes, abandonemos sonhos em busca de segurança, e nada mais seguro do que um concurso público. A questão é que, por mais que pareça utópico, sonhador, e irreal, a frase "dinheiro não traz felicidade" passa por milhares de cabeças de novos sevidores. Não que eles vão pedir exoneração de imediato - alguns pedem - mas eles  passam a refletir sobre o conceito de felicidade, e se todo aquele valor do contracheque não vai se converter em remédios, consultas e terapias posteriores...

Óbvio que essa sensação acomete principalmente as pessoas adentram no serviço público e começam a  trabalhar fora das suas áreas de conhecimento, por exemplo, as que optam por cargos meramente administrativos única e exclusivamente pelo salário. Todavia, mesmo as pessoas que estão trabalhando nas suas respectivas áreas deparam-se com situações desestimulantes que só mesmo o fato de estarem trabalhando com o que gostam faz com que elas possam permanecer no cargo.

Há muito que se mudar no serviço público. Ainda há muita burocracia, muito jogo de poder, muitas pessoas que pensam ser as donas dos órgãos quando na realidade estão apenas de passagem por lá. Porém creio que a nova safra de servidores mudará isso e minimizará o percentual de pessoas insatisfeitas e frustradas que existe no serviço público.

Logo, diante dessas palavras, com certeza, as pessoas devem estar se perguntando: "então, você está insatisfeita?". Bom, digamos que repensei minha vida acadêmica e, principalmente, minha vida concurseira, no sentido de fazer um concurso mais específico de acordo com as minhas aptidões e vocações.

Óbvio que nem todo mundo pode fazer somente aquilo de que gosta, porém o importante é aprender a gostar do que faz e pensar nas pessoas que dependem do seu trabalho, isso o fará dar o melhor de si, mesmo que não seja o cargo ou o emprego do seus sonhos.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Quem fala o que quer, ouve o que não quer e expulsa o membro da comunidade...



Não é a primeira vez que sou vítima do autoritarismo dos moderadores das comunidades de Orkut, todavia foi a primeira vez que me expulsaram por argumentar...

Acho incrível  como o poder sobe à mente das pessoas. Não é difícil de entender agora o porquê dos desmandos na política. Se numa comunidade de concurso, no mundo virtual, as pessoas querem fazer com que apenas a sua visão seja a correta e seja a divulgada... As demais devem ter seus posts apagados e se o membro reclamar, ele será expulso.

Se eu fosse uma pessoa medíocre o suficiente como alguns membros e moderadores de comunidades, eu estaria com ódio mortal, entretanto, como sou uma pessoa racional com objetivos maiores, tecerei apenas comentários referentes à análise da atuação humana.

Já dizia uma frase: "Quer conhecer um homem? Dê poder a ele".

Fico imaginando o ambiente de trabalho com determinados moderadores de comunidade porque eu fui "advertida" e, em 2 segundos, fui expulsa. Onde está o contraditório e a ampla defesa? 

kkkkk

Mas deixo-os brincar de Deus porque, geralmente, é a única felicidade que muitos moderadores têm, já que a maioria esmagadora não passa em concurso por passar o dia de pirraça querendo empurrar goela a baixo a sua visão do mundo e excluindo as pessoas que possuem opiniões divergentes...

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domingo, 8 de agosto de 2010

Do Fantasma da Acomodação

Não muito raro, quando se passa em um concurso, vem a vontade de descansar e não fazer mais nada. Isso se deve pelo fato de o concurseiro ter aberto mão de várias coisas para conseguir a aprovação, então, nos dias imediatos à divulgação do resultado, ele quer reaver o tempo "perdido". O problema é quando essa aprovação é a chamada aprovação intermediária, ou seja, ainda não é o concurso dos sonhos do concurseiro, logo tem que se recomeçar o ciclo motivacional para alcançar novos objetivos.

Todavia lutar contra a natureza não é nada fácil, pois quando o ser humano está numa situação relativamente tranquila, ele reluta em sair da zona de conforto e, para quem estava desempregado, ser nomeado em um concurso, mesmo que ainda não seja o concurso dos seus sonhos, é uma situação extremamente confortável. Portanto, há de se motivar para dar início a um novo ciclo que fará com que você tenha a força de vontade suficiente para fazer tudo de novo.


Bom, uma das vantagens de se estudar para concurso é que se aprende sobre vários assuntos , desde Direito até Administração e, como hoje é sabido pelos teóricos de Gestão de Pessoas, ninguém motiva ninguém; somente você pode se motivar, principalmente porque o que motiva uma pessoa não motiva as demais... Então, para não ficar acomodado e deixar as oportunidades passarem, trate de arrumar uma motivação seja ela financeira - concurso com salário maior, afetiva -  o concurso que fará você voltar para o seu estado, etc, porque o tempo não pára, isso, claro, se você não quiser parar onde está. Se quiser permancer no atual cargo até o fim da sua vida, então aí é outra história...

terça-feira, 13 de julho de 2010

Passei!

Para um concurseiro, a palavra-título deste texto traz consigo significado completo. Em tese, não se precisaria dizer mais nada, pois a emoção, a felicidade e demais sentimentos que estão envolvidos na aprovação de um candidato estão implícitos, todavia gostaria de comentar esse feito.

Lembro-me de uma frase muito interessante que diz: "Você é aquilo que você pensa". E desde que saiu o edital, quando vi que não tinha matemática (meu ponto fraco) no conteúdo programático , pensei: "Eu vou passar!". Claro que não fiquei como muitos religiosos - esperando o milagre imaterial , eu fui à luta: estudei e aproveitei todas as oportunidades. 

Como há pessoas que gostam de ampliar o conceito de passar, deixo claro que o meu conceito de passar é estar dentro das vagas do edital, pois fora das vagas não há direito à nomeação.

Então, o primeiro passo para a aprovação foi a auto-confiança. Acreditei em mim, tracei o objetivo (passar em 1º lugar), criei estratégia e a implantei. 

Alguém pode perguntar: "Passar em primeiro lugar? Não é excesso de autoconfiança não? Aliás, não seria sonhar demais?"
Então, respondo com outra frase: "Sonhe alto, pois se você chegar a ser metade do seu sonho já será alguma coisa"

Havia 3 vagas, passei em 2º lugar. 

Essa prova foi meio traumática para mim, pois saí sem marcar 5 questões no gabarito, o que nunca tinha ocorrido comigo antes. Saí chorando, imaginando que não iria passar. A banca foi do CESPE. Para variar, caíram várias questões fora do edital e, de tanto ficar pensando na resposa de uma questão (pois o CESPE nunca anula 100% das questões fora do edital), acabei perdendo tempo e deixei de marcar 5 questões certas no gabarito. Embora, eu ache que a fiscal se atrasou ao tirar a faixa do tempo que restava, pois quando olhei faltavam 15 minutos e ela tinha acabado de tirar, li apressadamente uma questão e quando fui marcar, tocou o sinal.. Não deu 15 minutos não, mas enfim.


Quem se apressou e não releu com cautela a prova, perdeu várias questões, pois havia muitas cascas de banana. Graças a Deus, ao final, deu tudo certo. Tirei o 2º lugar, com a mesma nota do 1º, sendo diferenciada apenas pelo  critério de desempate. Como deixei de marcar 5 questões que estariam certas, me considero 1º  lugar .. hehehe

Voltando à estratégia para passar...

De repente, você se pergunta: mas como posso me ajudar?
E a resposta é muito simples: estudando, não perdendo tempo, diminuindo drasticamente o tempo de internet, principalmente do orkut. Afinal, se você já tem o edital, ou seja, já sabe o conteúdo programático, quando será a prova, os critérios de classificação, para que ficar discutindo em comunidade? Salvo para quem vai em busca de material gratuito - o que leva apenas alguns minutos para pegar o link e baixar - ficar em comunidade batendo papo, confrontando idéias e discutindo, é perda de tempo. Não vai cair a visão do fake ultra-sincero, da moderadora ou do "sabe-tudo" da comunidade, vai cair a visão da Di Pietro, do Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, do Pedro Lenza, etc.

Porém, após analisar várias comunidades e perceber  essa perda de tempo dos candidatos em todas elas,  percebi que o problema da maioria dos concurseiros não é  o Direito e, sim, o Português. As pessoas simplesmente não conseguem entender o texto do edital (sem falar nas que não o lêem e quererm que nós o leiamos para elas). O edital, em 99,99% dos casos,  vem claro, entretanto, as pessoas conseguem distorcê-lo de uma tal maneira que você fica sem compreender, aliás, agora, sim, você entende porque muitas pessoas demoram a passar. Elas precisam aprender primeiro a ler, precisam dominar a nossa língua pátria porque, sem ela, não serão capazes de entender um anúncio de jornal, quiça um edital.

Segunda parte da estratégia - não dê ouvidos a terrorismo de concorrente. Já comentei aqui num post anterior como os concorrentes ficam tentando fazer você desistir daquela opção de vaga. Concorrência real é muito pouca, basta analisar as salas de cursinho, as comunidades, os fóruns. Muita gente sabe o básico, é mediana, usando o termo correto, mas que aparentemente parece agressivo, muita gente é medíocre, ou seja, está sempre ali na média, fica empatado com milhares de pessoas. Sabe alguma coisa, mas não se esforça para aprender mais, prefere colocar a culpa na banca.

Se analisarmos os resultados de concursos, salvo raras exceções, os primeiros lugares estão è frente dos demais apenas por algumas poucas questões, porém acertar essas poucas questões foi resultado de mais estudo e dedicação que a maioria das pessoas. Ou seja, se você continuar fazendo as mesmas coisas, obterá os mesmos resultados.

E a terceira parte da estratégia, que é a mais importante, é um misto de estudo e humildade, todavia não  é humildade no sentido de ser simpático, cumprimentar todas as pessoas independentemente de sua posição social etc, é ser humilde consigo mesmo e em relação ao seu nível de conhecimento, ou seja, nunca tenha a idéia de que já sabe de tudo e de que não precisa mais estudar. Continue estudando até a véspera da prova.  Nossa memória é seletiva, o que não se usa vai sendo esquecido. Se você não resgata determinadas informações, o cérebro entende que você não precisa mais delas.

Em provas para técnico administrativo, em que há conteúdo extenso, com muitas leis e detalhes que confundem, não conheço ninguém que tenha passado com a mentalidade do "já sei". Estudar sempre é o segredo para não  ficar inseguro e com dúvidas na hora da prova porque, por incrível que pareça, quando você está inseguro,  você consegue a proeza de desmarcar uma resposta certa e marcar outra errada, o que não aconteceria se você estivesse confiante, com certeza da resposta.

Resumindo é isso: passar é resultado autoconfiança, planejameto e estudo, mas muito estudo mesmo!

Agora, vou indo que vida de concurseiro é assim: passar em um e estudar para outro melhor.








quinta-feira, 1 de julho de 2010

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Mudar ou Não Mudar? Eis a Questão!

Já algum tempo venho pensando em mudar o endereço e o titulo do blog, com o intuito de ajudar as pessoas que estão iniciando e buscam orientações para o mundo dos concursos, já que o fato de não ter nenhum termo relacionado a concurso na URL do blog dificulta o seu acesso pelos candidatos. Entretanto sou uma concurseira de verdade, ou seja, eu estudo. Não tenho tempo para pensar em artigos para chamar atenção, criar promoções, ficar postando todo dia como fazem alguns por aí, que, a meu ver, estão vivendo só disso. Passar que é bom...

Gosto deste título, pois aqui realmente digo tudo o que quero dizer, todavia como estou num momento de dedicação para concurso, a maioria (senão a totalidade) do que tenho a dizer está relacionado a concursos...

Acho que vou deixar o título original mesmo...

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Da Ansiedade Concurseira



Tão certo quanto 2 + 2 = 4, a ansiedade tem o mesmo efeito da preocupação: perda de tempo!

Todavia saber que ela não ajuda nem sempre nos deixa imunes  à sua instalação no organismo. Quando você menos espera, está nervoso, sem conseguir se concentrar em nada, sem conseguir completar suas tarefas, ou seja,  está num estado totalmente negativo e improdutivo.

No caso dos concurseiros, o que mais gera a ansiedade é o resultado de concurso, ou melhor, a espera pelo resultado. Nem mesmo os concurseiros experientes estão totalmente livres desse sentimento. E o que fazer depois que ela se instala? Como voltar ao estado de normalidade? Como não deixar de viver enquanto as coisas tão esperadas não acontecem?

Para mim, o que funciona já há algum tempo, é pegar o magnífico livro "A Arte da Felicidade - Dalai Lama"  e aproveitar os seus ensinamentos. Não temos o poder de adiantar os fatos, pelo menos não os que não dependem de nós, por exemplo, a divulgação de resultados de concursos. 

Simplesmente, devemos compreender que o tempo não para, e temos duas opções: 

1ª - aproveitar o tempo de forma produtiva - estudando, por exemplo;
2ª - ficar estagnado aguardando o tão esperado fato, notícia etc.

Entretanto a ansiedade toma conta dos concurseiros de uma tal maneira que, embora a data provável de divulgação dos resultados esteja prevista no edital, eles não se contêm e passam horas na internet numa tentativa sonhadora de receber alguma orientação diversa, uma informação milagrosa de que o resultado sairá antes..

Resultado: perda de tempo, de qualidade de vida, de horas de estudo.

Por isso,  é imprescindível que o candidato aprenda a controlar suas emoções para não ser vencido pela ansiedade nem antes nem durante nem depois da prova..











 


domingo, 6 de junho de 2010

Do Isolamento Concurseiro

Estudar para concurso passa por vários momentos e um deles é o momento do isolamento. Esse distanciamento dos conhecidos, amigos e família é algo que ocorre naturalmente em virtude de o concurseiro não querer saber de outro assunto a não ser concurso. Logo, só quem tem saco de conversar com um concurseiro é outro concurseiro.

Estava observando, por exemplo, que hoje só falo com os amigos mais íntimos, meu namorado e as pessoas mais próximas da família. No mais, não mantenho contato com a maioria das pessoas que conheço. Simplesmente porque se extinguiu o assunto. Não que eu seja uma pessoa limitada, todavia simplesmente não tenho tempo para assistir a todos os episódios do House, ver a novela, acompanhar o Basileirão(desse eu nem gosto rsrr), ir a festas, assitir aos filmes em cartaz, dar conselhos para namoros infrutíferos etc. Resumindo: em pouco mais de um minuto de conversa fica aquele vácuo...

Em compensação, a quantidade de conhecidos concurseiros aumentou e o assunto também, afinal além dos concursos que já estão em andamento, há outros previstos para breve, o que faz com que haja muito a se discutir. Edital, questões de prova, gabarito, recursos, homologação, dicas etc.

Mas, claro, tudo isso dentro do horário destinado à internet, pois passar horas na rede mundial de computadores não vai ajudar na aprovação, pelo contrário.

Engraçado que eu estava observando meu msn um dia desses e comecei a rir.

Vou explicar:

Lista do meu msn com o plugin do Media Player ativado - rol exemplificativo(Para evitar problemas, colocarei nomes fictícios, mas a situação foi real).

Marcinha - Espatódea - Nando Reis
Rodrigo - Creed - My Sacrifice
Carla - Forró do Muído - Tá com medo de amar
Adriana - Marisa Monte - Beija EU
Eu - Processo Penal - Da Ação Penal - Aula 1

Está saltando aos olhos de todos que meu único interesse é concurso.. hehehe

 O caminho para a aprovação exige muito sacrifício. É ler, ouvir e falar em concurso. Não importa se o Ricky Martin assumiu que era gay(eu já suspeitava há muito tempo), se a Lady Gaga lançou um novo clipe, se o Brasil vai estrear na Africa do Sul nesta semana - até mesmo porque nem eu nem a população fomos beneficiados direta ou indiretamente pelo pentacampeonato da seleção, para mim o Brasil ganhar ou perder não faz diferença prática, não entra um centavo a mais na minha conta bancária, aliás sequer o brasileiro é respeitado lá fora em virtude disso ...

Ou seja, enquanto não se passa dentro das vagas do edital, o concurseiro de verdade só quer saber de concurso. Todo o restante, salvo raras exceções, é deixado em segundo plano.

Depois da aprovação, você faz uma grande comemoração e reativa todos os laços afrouxados...

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Do Desespero do Concorrente



É engraçado como algumas pessoas pensam em n possibilidades para conseguirem ser aprovadas em concurso, menos na que realmente as fará passar: o estudo.

Recentemente, fui "vítima" de uma tentativa de desencorajamento dos meus objetivos. Digo "tentativa" porque, como já tenho experiência no mundo dos concursos e não me assusto mais com número de concorrentes, tamanho do conteúdo programático etc, a atitude do referido concorrente não teve seu escopo atingido.

Pois bem, no intervalo da aula de um curso preparatório, um candidato me indagou se eu já havia escolhido minha lotação e me disse que era melhor eu não concorrer para a minha cidade, pois a concorrência seria altíssima(coincidentemente, ele também concorreria para minha cidade). Depois de ouvir a minha resposta, ele mudou de tática: resolveu se aproximar e ver o meu nível de estudo, passando então a me questionar sobre as minhas aprovações, meu conhecimento adquirido etc. Deve ter se lembrado da velha máxima:e resolveu colocá-la em prática:  "Se não pode com ele, junte-se a ele"...

Foram necessários apenas alguns instantes para reconhecê-lo:  o típico concorrente desesperado. Esse tipo de candidato tenta minimizar a concorrência contando vantagem.. Ele sabe muito(palavras dele), a banca é que não soube reconhecer o seu potencial, melhor dizendo, as bancas, pois já fez vários concursos, com várias bancas diferentes e não passou em nenhum...

Gostaria de deixar claro que, realmente, há pessoas que estudam muito, se esforçam, e não conseguem passar por alguns detalhes, todavia, o  candidato mencionado outrora é o típico aluno de cursinho: não estuda em casa, passa o tempo todo reclamando do professor, não aproveita a estrutura do curso e não perde uma oportunidade de tentar desmerecer a concorrência, afinal ele é bem relacionado,  sabe tudo e tem  informações privilegiadas, pois já estagiou em procuradorias, fóruns, tribunais e quaisquer outras entidades que sejam vinculadas ao concurso em questão.

Então, caro concurseiro iniciante, não se deixe influenciar por conversa de concorrente, afinal, o que  ele mais quer é que você desista e nunca enxergue a verdade: quem estuda , passa! Pode não ser agora, pode não ser amanhã, mas quem estuda, um dia passsa!


ASSUMINDO AS FALHAS DO PRESENTE E TRANSFORMANDO O FUTURO


É muito difícil encontrar pessoas que realmente assumam os seus erros no caminho concurseiro. As “desculpites” incluem desde a banca até o barulho na casa da vizinha.

São vários os fatores que ajudam o candidato a se enganar e a continuar sem ser aprovado em concursos.

O primeiro é não se conscientizar de que concurso é um projeto e, como todo projeto, deve ser planejado e, para que dê certo, a execução deve obedecer ao que fora pré-estabelecido. Esse planejamento envolve desde a análise da sua adequação ao futuro cargo, pretensões salariais, até a coleta de resultados de concursos anteriores da área específica, provas da banca, aquisição de material de estudo, confecção de um cronograma de estudos e definição dos seus novos horários até passar.

O segundo é não ter em mente que esse projeto exige qualificação. Hoje, a concorrência real está extremamente qualificada. Logo, não são as questões da Fundação Carlos Chagas que são ridículas, o nível do candidato que concorre a cargos de nível médio é que aumentou. Sem falar que a maioria dos aprovados nas vagas do edital não tem apenas o nível médio. No último concurso do TRE-BA, em uma pesquisa com os aprovados dentro do número de vagas para o cargo de Técnico Judiciário - Área Administrativa, todos os que estavam nas vagas do edital ou já eram formados em Direito ou estavam cursando Direito.

Todavia o candidato não quer ver essa realidade, ou seja, não quer estudar com afinco, não quer abdicar - afinal, para quem estuda e se dedica, nada é impossível. Ele prefere dizer: “Ah, não passei porque as provas são decorebas, não exigem raciocínio, eu sou muito inteligente e não consigo passar nesse tipo de prova”. Entretanto, coincidentemente, esse mesmo candidato faz uma prova de outra banca, no caso dele o CESPE (porque só o CESPE seleciona...), e não passa. E aí? Já são duas bancas de estilos diferentes, qual a desculpa de agora?

Ah, mas ele encontra outra desculpa rapidinho: “ A culpa é da vizinha barulhenta! Não consegui estudar por causa da vizinha!” Bom, se não me engano, a análise do local de estudo deve ser feita antes de se começar a estudar, na fase do planejamento.

 Sinceramente, foi-se o tempo em que barulho era obstáculo para o estudo. Muito facilmente qualquer pessoa consegue comprar protetores auriculares capazes de abafar 99% dos ruídos. Podem encontrar alternativas como estudar em bibliotecas, enfim, como diz a frase: “O interessado corre atrás”.

Com certeza, quem está disposto a vencer vai arrumar uma maneira de conseguir lidar com o barulho, com o estilo da banca, com os amigos que querem atenção e todos os percalços que surgem nessa fase. Será capaz de admitir que, se não passou até o momento, foi porque houve falhas e não por causa da banca, da vizinha, do sol, do vento...

domingo, 11 de abril de 2010

Da releitura da Língua Portuguesa pela Igreja

Como pessoa observadora que sou, já há algum tempo tenho notado como o o vocabulário dos fiéis muda após entraram de cabeça em determinada religião, especificamente a religião evangélica.

Por exemplo, a aplicabilidade das palavras se torna diferenciada. Antes uma palavra que significava  A, no máximo B, agora, significa milhares de coisas.

Exemplo:

A criança tirou um 10 na prova de matemática - "Esse menino é uma bênção"
O menino quebrou o vidro da sua janela. " É uma bênção essa criatura."
A moça é um pouco dada nas suas relações interpessoais com o sexo oposto. - "Fulana é uma bênção.."
O chefe promoveu alguém por motivos não muito claros - "Dr. Sicrano é uma bênção.."

E por aí vai... Tudo é uma bênção. E não necessariamente apenas em uma ramificação da religião, pois há uma infinidade de divergências no protestantismo no Brasil. Só as que eu lembro:

Batista
Betesda
Universal
Canãa
Igreja Internaconal da Graça de Deus
...

São religiões dentro de outras religiões, porém todas elas dão esse novo look  à semântica.

Certa vez, não me contive e perguntei a um evangélico por que eles ficavam com o vocabulário tão limitado. Tudo se resumia em grande parte a "benção", "promessa" e "senhor" e as argumentações se resumiam a citar versículos da bíblia.

Um fiel me disse, no que diz respeito à palavra bênção,  que era pelo fato de não poder falar palavrão, então em vez de falar palavrão ele dizia a palavra bênção. Ora, depois desse dia, pelo menos pra mim, a palavra bênção nunca mais foi a mesma...

Se alguém que já notou essa muliplicidade de aplicações da palavra "bênção" pela igreja evangélica receber essa denominação, é capaz de passar dias se questionando sobre o que tal pessoa quis dizer com aquilo e chegar à conclusão de que é inutil tentar obter uma resposta.

Afinal, a vida é uma bênção...

sábado, 3 de abril de 2010

A Globo tá demais...



Como dizia o bloco Quanta Ladeira do carnaval de Recife em uma de suas canções pra lá de irrevrentes: "tá demais, tá demais, a Globo tá demais..."

Lembrei desse refrão ao constatar o nível de merchandising que aparece na respectiva emissora atualmente. Em outra época, comerciais e propagandas eram feitos no intervalo, horário criado especificamente para isso, afinal nenhuma emissora vive bem - com lucro - sem patrocínio, entretanto a metodologia mudou, agora, no meio do capítulo da novela das oito(que começa às 21:00h), durante uma cena da personagem principal, entra uma propaganda escancarada do patrocinador.

O telespectador chega a ficar perplexo com tanta inoportunidade:

Capítulo X, diálogo 1
 - Mãe, não fica assim.. Vamos levantar esse astral.
 - Tem razão, minha filha. Vou tomar um banho, passar aqui esse hidratante maravilhoso da NATURA que deixa minha pele macia e sedosa e sair.

Diálogo 2 em outro núcleo da trama

- Meu filho, você não ia jantar na casa da Helena?
 - Vou sim, mãe. Estou pagando aqui o meu cartão de crédito on line (aparece a tela do ITAU no computador). Incrível como eu posso pagar as contas sem sair de casa, mãe, ver minhas aplicações, meu saldo e tudo isso num ambiente muito seguro.

As novelas, principalmente as da Glória Perez e as do Manoel Carlos, têm até tramas interessantes, abordando temas polêmicos como racismo, drogas, transtornos mentais e, no caso de Viver a Vida(Manoel Carlos), a dificuldade enfrentada pelos portadores de deficiência, cutucando as feridas do poder público e, de vez em quando, até mandando umas indiretas pro Governo, mas tá ficando muito chato a quantidade de propaganda dentro da novela...

"Tá demais, tá demais, a Globo tá demais..."







 

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Inveja x Aprovação : Desculpite, Superstição ou Tem Fundamento?

Não é de hoje que se ouve falar em termos como "quebrante", mau-olhado, olho gordo. Segundo os espiritualistas que acreditam que nem tudo depende apenas da racionalidade e das fórmulas no estilo "A+B=C", a energia negativa de terceiros pode interferir no seu sucesso, na medida em que, ao saberem dos seus planos e desejos, pessoas invejosas e pobres de espírito lançariam uma carga energética tão negativa que interferiria na sua motivação para concluir o projeto.

Curiosamente, deparei com um tópico em uma comunidade de concurso do Orkut questionando os demais membros sobre sua visão acerca do assunto. Afinal, é melhor espalhar aos quatro ventos o que se pretende fazer ou o melhor mesmo é ficar caladinho e surpreender com os resultados?

Em resposta a esse questionamento, muitos candidatos disseram acreditar, sim, no poder da inveja, no sentido de interferir na motivação e de, muitas vezes, atrapalhar diretamente o estudo. Alguns relatam que, coincidentemente, quando dizem que vão estudar para concurso, tudo começa a acontecer. As pessoas começam a "inconscientemente" lhe atrapalhar, por exemplo, pessoas que você mal via, depois que descobriram que você vai estudar para concurso, agora, ligam pra você o convidando pra sair frequentemente e quando você diz que não pode, elas dão um sermão... Em outros casos, você passa de uma motivação exemplar para um estado de apatia em questão de segundos após divlgar os seus planos. Um cansaço inexplicável, sua saúde está perfeita, mas você não consegue sair do lugar.

Outros relatam a inveja na própria família.  Segundo eles, aqueles parentes que se acomodaram em seus empregos privados, que ganham pouco e, definitivamente, não querem reconhecer que valerá a pena você largar tudo para estudar e ter um salário que pode ser até 10 vezes maior que o deles , começam a lançar comentários desestimulantes e a desejar profundamente que você não passe, o que  acaba acontecendo.

Em contrapartida, os céticos e racionais que acreditam apenas na fórmula "A + B = C"  afirmam que inveja e mau-olhado existem apenas na crendice popular e nas pessoas que querem arrumar uma desculpa para o seu insucesso. Não tem segredo: você estuda, você passa!
 
De repente, você se questiona: quantas pessoas inteligentes e capacitadas você conhece que estudam com compromisso, com afinco, mas não conseguem ser aprovadas? Elas respeitaram a fórmula, mas no caso delas, A + B não deu igual a C...

Por outro lado,  analisando resultados de concursos, coincidentemente, os primeiros colocados, em 99,9% dos casos são pessoas que você nunca viu comentando em comunidades (e se comentam comentam com um perfil "fake" para não serem reconhecidas), pessoas que não têm no seu perfil os concursos  em que estão inscritas, os que pretendem fazer... Vemos listas com nomes nada familiares...

Coincidência? Fundo de verdade?

Afinal, a inveja interfere, de fato, nos seus resultados? Alguém se habilita a fazer um teste?

Vamos lá: Inscreva-se em um concurso, conte para todas as pessoas invejosas que você conhece( e as que você não acha invejosas também, pois nunca se sabe) que você se inscreveu e que você, se passar, vai ganhar em torno de 8 vezes mais que ela.
E se inscreva-se em outro, similar, claro, mas não conte a ninguém. 

Regras: Estude mesmo(ou tente), afinal sem estudar ninguém passa.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

TRE-PE - UM RELATO...

Ah, vida de concurseiro... Viajar pelo país em busca de uma vaga, sujeitar-se a situações às quais você não se sujeitaria normalmente, fazer uma ótima prova e, em virtude da má organização do certame, não saber se esse terá continuidade. Definitivamente, vida de concurseiro é repleta de emoção.

Dia 17/01/2010

09:00h - Começo os preparativos para o grande dia. Tomo banho, café. Verifico toda a documentação necessária, o material para ir lendo durante a viagem, água, barras de cereal, afinal não ia dar tempo ir a um supermercado e tudo no aeroporto é um absurdo.

10:30h - Saio de casa. Minha mãe vai me deixar no aeroporto. Chego com uma hora de antecedência, mas a fila para o chek-in está imensa. Pânico!( Não vai dar tempo fazer o chek-in - penso). Vou atrás de um funcionário da companhia aérea e consigo fazer o chek-in e embarcar.

11:35h - Avião finalmente decola. Rezo para que o avião não caia(era da TAM) e para que dê tudo certo.

12:25h - Céu num tom cinza-azulado, o comandante solicita que os funcionários interrompam o serviço de bordo. Começa a turbulência. Lá se vai minha concentração pra terminar de ler a resolução 21.538. Alguns instantes dentro de nuvens, tudo se normaliza.

12:45h - "Sejam bem-vindos ao Recife"( por que " ao Recife" se Recife não pede artigo? Pensei que só os Recifenses tivessem essa mania, mas...), disse o comandante.

Clima fantástico para um dia de prova: 13:00h, parecendo um fim de tarde chuvoso.

13:00h - Vou em busca de almoço. Não há a menor possibilidade de fazer uma prova de estômago vazio ou com preenchimento insuficiente ou precário, mas, antes, tenho que comprar um cartão telefônico pois, "idiotamente"(neologismo carregado da emoção do momento) não comprei o cartão antes. Tive que pagar 8 reais por um cartão telefônico da Oi - dupla revolta...

13:26h - Já no restaurante, o pedido finalmente chega. Quase 5 reais por um suco e me vem um refresco de laranja de 300 ml... Chamo o gerente e  o esclareço da diferença entre suco e referesco, pelo menos no caso da laranja. Ele é solícito, pergunta-me se desejo o dinheiro de volta ou um suco de verdade. Estou com pressa, não quero nem  uma coisa nem outra...

13:55 - O tempo voa... Ligo para a empresa de táxi e a atendente informa que o táxi levará uns 10 minutos ainda pra chegar. Digo ok, porém estou disposta a esperar apenas 5 minutos. Curiosamente, em 2 minutos o táxi chega.

14:00h - Digo para o taxista que ele tem que ir "voado", pois minha prova é às 14:30h. Ele acata minha ordem e faço uma viagem com emoção, cheia de zigue-zagues, ultrapassagens perigosas. Mas é isso mesmo.

14:20h - Chego ao local de prova. Verifico meu nome na lista. Subo para o andar onde fica minha sala.

14:22h- Identifico-me na entrada da sala. Tiro o rótulo da garrafa de água mineral por solicitação da fiscal. Vou até a cadeira reservada para minha pessoa. - número 29 (Só depois analisei numerologicamente: um bom número... )

Após esse momento, perco a noção de tempo determinado. Estou sem relógio, meu celular está sem bateria  na bolsa. Aguardo o início da prova.

Eu sabia que próximo à Escola Luiz Delgado existia uma feira, mas não que ela havia sido transferida para a dentro da sala em que eu ia realizar a prova. Deveria ter levado meus tampões de ouvido. É incrível como no PI e em PE os candidatos se conhecem ou desenvolvem uma amizade repentina e começam a conversar e a rir como se estivessem numa festa.

Chegam as provas. A fiscal solicita uma candidata(na minha sala só havia mulheres) para romper o lacre. Creio que, pelo tamanho da saia da candidata, ela se decepcionou ao ver que só havia mulheres no recinto. Porque, em dia de chuva, alguém ir fazer uma prova com uma saia que, com dois dedos a menos, daria pra ver o útero, esse alguém só poderia estar querendo desconcentrar os candidatos do sexo masculino e as homossexuais. Aliás, intriguei-me mesmo como deixaram alguém que foi quase nua fazer a  prova.

Começa a entrega das provas. Enquanto as provas estão sendo entregues, as candidatas continuam conversando, mesmo as que receberam as provas. Solicito ao fiscal do sexo masculino que chame a atenção para a conduta proibida em edital. Ele diz "ok" e dá de ombros.  Pense num fiscal bem preparado e com moral...

A fiscal do sexo feminino se prepara para ler as instruções, e a sala recusa a leitura. Cinco minutos depois, começam as perguntas idiotas. Dispensam a leitura e perguntam sobre o que está na capa da prova? Candidato além de cara de pau é paradoxal...

Finalmente, o silêncio! Começo a resolver a prova. Conhecimentos Gerais, tranquilo. Conhecimentos Especificos me deixam em dúvida em duas questões. Fico até o final para poder levar a prova e também para conseguir me lembrar de mais informações para não errar as questões que me deixam em dúvida. Termino a prova. Entrego meu gabarito.

Saio. Tomo um banho de chuva enquanto espero o táxi. Chego ao aeroporto. Niguém no balcão e a atendente não me deixa fazer o chek-in nas máquinas. Ela solicita que eu fique na fila, aguardando para ser atendida pelos funcionários fantasmas, pois só ela estava vendo atendentes no balcão. Após um pequeno estresse, ela emite meu bilhete na máquina.

Finalemente, entro no avião. Cansaço, sensação de dever cumprido. Fome amenizada pelo sanduiche que foi servido (estava com qualidade inferior ao da ida, pois o pão parecia de dois dias atrás, mas tava quente, tava valendo).

1 hora depois: "Bem-vindos ao Aeroporto Internacional Pinto Martins". Ah, minha Terra da Luz, I'm back!.