sábado, 30 de maio de 2009

Cortando Laços e Desatando Nós

E quem disse que crescer é fácil? A experiência adquirida ao longo das decepções, das desilusões e das coisas da vida faz com que percebamos o momento de deixar fatos e pessoas no seu devido lugar: o passado. Não são todas, óbvio, mas por mais que se goste, que se tenha apreço, chega um ponto em que a proximidade é mais destrutiva que construtiva e ela precisa cessar. A via de mão única desgasta, dar tudo e não receber nada, além de frustrante, é doloroso.

Não é fácil. Em muitos casos, os laços são fortes, selados ainda na infância; em outros, os laços são recentes, porém não menos intensos, dando a impressão de serem indestrutíveis, todavia temos que nos desfazer dessa bola de aço a que estamos acorrentados e que nos está arrastando pro fundo do mar. Temos que nadar livres, sem fardos.

É duro reconhecer que determinadas pessoas que considerávamos amigas, companheiras, confiáveis, nada mais são do que pessoas oportunistas, interesseiras e traiçoeiras. Dói, mas tem de ser feito para que sigamos em frente e possamos evoluir de maneira saudável. Isso não significa que você se tornará inimigo mortal dessas pessoas, somente que vocês pertencem a mundos distintos e têm de ficar nos seus respectivos meios...

domingo, 24 de maio de 2009

Risco


Embora muitos literatos possam dizer que essa frase também já se tornou clichê( o que me causa certo receio, pois chegará um momento em que tudo o que dissermos será considerado clichê...), viver é um grande risco. A todo instante estamos correndo riscos. Risco de nos apaixonarmos e perdemos a nossa racionalidade tão buscada e mantida a duras penas, risco de nos levarem pessoas que consideramos insubstituíveis, risco de perdermos nosso padrão de vida estável e termos, simplesmente, que recomeçar; em contrapartida, risco de encontramos diamantes brutos que necessitam apenas de lapidação, risco de sermos incrivelmente surpreendidos por pessoas que, a priori, não seriam capazes de surpreender sequer elas mesmas... Enfim, tudo é um risco. E se tudo é uma questão de probabilidades, para que nos privar e deixar de dar oportunidade para que as pessoas possam mostrar seu potencial? Para que ficarmos presos a padrões que nos limitam e nos impedem de crescer? Para que existir se podemos viver?




Há tempos, não sentia minha mente fervilhar tanto quanto nos últimos dias. Tantos assuntos para resolver, envolvendo setores diversos da minha vida. Em determinados momentos, somos apanhados de surpresa e temos que fazer valer nossa capacidade resolutiva a fim de evitar danos maiores.