domingo, 1 de junho de 2008

DO FASCÍNIO PELO NOVO


Ah, o novo... O novo sempre nos atraiu e vai continuar nos atraindo. O desejo despertado por aquilo que não conhecemos, pelas coisas que não dominamos é incontrolável, mas só até enquanto deixarmos o novo ser novo (tempo esse muito relativo dependendo de cada tipo de pessoa).


O novo pra mim tem que ser algo pelo menos "renovável" porque se continua na mesmice, não tolero por muito tempo(1 ano e meio no máximo..kk). Há de se ter uma motivação a cada dia, uma nova descoberta, um novo olhar.

Muitos dizem que nós fazemos o ambiente com a forma de ver as coisas, porém se só nós as vemos de certa forma, fica difícil. Daí, o novo fica velho, desgastante, estressante...

Se não surgem coisas novas e as que temos não são renováveis, um belo dia tudo vem à tona. Então, acordamos com uma vontade de jogar tudo pro alto, de ir em busca de algo que nos dê prazer de fazer. Cansamos da mesmice, das idéias antigas, das mesmas pessoas, dos mesmos padrões..

E quando surgem os primeiros sinais, isso indica que é a hora de ir atrás de novos rumos, do contrário, estaremos fadados a viver uma vida medíocre e infeliz, lamentando por coisas que poderíamos ter feito e por oportunidade que perdemos.

Logo, não há nada que nos impeça de sermos felizes e vivermos o novo ou o renovável cotidianamente. Busquemos o novo que existe em cada um de nós e se ele não está dentro de nós que seja buscado onde quer que esteja!

segunda-feira, 24 de março de 2008

Finalizando...

Sei que para algumas pessoas é extremamente difícil seguir e, principalmente, finalizar certas coisas. Os motivos são diversos: não adequação ao ambiente, perda de estímulo, desânimo ou, o que a meu ver é o mais coerente, a pessoa está se forçando a fazer algo que não condiz com sua natureza e/ou vocação. Então ela vai buscando e tentando se encontrar e vai testando as possibilidades: curso de línguas, de artes, de canto, de violão, faculdades nas humanas, nas exatas, nas impensadas...

Ai, ai.. E assim vai se perdento um tempo precioso, a não ser que nesse ínterim o indivíduo tenha um "insight" e descubra a que veio. Aí sim terá valido a pena todo o tempo, dinheiro e paciência investidos nessa gama de atividades. Porém, é imprescindível finalizar os ciclos, mesmo que não avancemos em determinado campo. Viver deixando tudo no meio do caminho é perigoso porque nos torna incapazes de enfrentar desafios e nos deixa frágeis, desistindo ao primeiro sinal de dificuldade. Temos que concluir as tarefas para manter a harmonia, embora elas sejam desagradáveis, cansativas e/ou desgastantes. Só se evolui ultrapassando obstáculos e ultrapassar um obstáculo significa vencer uma etapa.

Logo, finalizemos nossas tarefas inacabadas; os trabalhos que estão por ser feitos, os assuntos que estão por ser esclarecidos, os problemas que estão por ser resolvidos e evoluamos o mais breve possível.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Do plágio no mundo da internet e no nosso mundo...


Não vou mentir que fiquei muito receosa em fazer um blog e expôr minhas idéias na internet, levando-se em consideração o fato de pessoas saírem propagando como suas coisas feitas por outras pessoas...

Depois, tranquilizei-me, afinal não tenho grandes feitos como artigos acadêmicos, obras literárias ou afins. Tristes mesmo ficam as pessoas que têm suas monografias descaradamente copiadas, seus artigos circulando por aí com outra autoria e as pessoas que se dedicam e se esforçam para concluir um trabalho artístico e, depois, descobrem que o mesmo foi utilizado por alguém sem escrúpulos.

Eu queria muito entender o que se passa na cabeça de uma pessoa que copia e divulga como seu obra de outrem. Pensa ela estar enganando aos outros? Quão ingênua...Além criminosa, está assinando um atestado de incapacidade. Mais cedo ou mais tarde será descoberta através de questionamentos. Pois, como alguém que produz tantos artigos, obras e outros feitos, em tese dignos de aplausos, não consegue responder a uma pergunta simples? Porque é isso o que acontece aos plagiadores. Os questionamentos surgem e as respostas...

Nada dura para sempre. Digam isso os candidatos ao cargo de Delegado de Polícia Civil do concurso que plagiaram obras alheias para conseguir pontos na prova de títulos...

Em que mundo vivemos.. Já pensou estar nas mãos dos plagiadores? "Tropa de Elite" perderia feio comparado à Polícia cearense, imagine do que não seriam capazes para permanecercomopodereostatus...

Todavia em meio a plágios, escândalos e revoltas, tenho fé, não nos homens que esses, sinceramente, às vezes, me dão asco, mas no grande tribunal divino: infalível!

Enquanto isso, só nos resta registrar nossas obras nos cartórios esperar pelas ações judiciais futuras...

sábado, 5 de janeiro de 2008

Prisão sem Muros

Onde estão meus sentimentos, meus pensamentos, meus ideais?
Hão de estar encarcerados, trancafiados, com medo de serem descobertos e injustiçados.
Em meu coração ou em meu cérebro?
Eles não se decidem...
Eles não sabem se devem ceder à podridão da sociedade ou se devem lutar por uma humanidade melhor.
Medo ou prudência?
Sufocados por preconceitos, eles temem o seu fim.
Então esperam, esperam, até que, um dia, as grades da hipocrisia sejam abertas e eles possam usufruir da tão sonhada liberdade.

Sibilando...

Sinto saudades suas
Sou simplesmente submissa
Sonho ser sua, sim, secretamente
Sem saber se seus sentimentos são sinceros
Suplico aos santos
Suspiro. Saudosa sina.

Sujeito sabido, serpente sugadora
Seu semblante sofrido sem sentido
Sedutor sedento de senhoritas
Sarcástico sonegador de sentimentos
Ser solipso
Sinto ser sucestível aos seus sussurros
Salva-me, socorre-me
Solidão, suave sofrimento.

Primeiras Rimas

Resta muito pouco tempo antes da última partida
Não deixemo-nos moldar por coerção
Ultrapassemos os limites da vida
Entorpecidos de amor, desejo e paixão!

Pensamentos...

Às vezes, pensamos que temos amigos, mas, na hora dos problemas, descobrimos que eram só pessoas que estavam por perto por algum interesse...

Às vezes, pensamos que temos inimigos e, quando a areia movediça nos está alcançando as narinas, são as mãos outrora repudiadas que nos suspendem...