sábado, 24 de janeiro de 2009

Dá pra viver sem INTERNET?

Como já dizia alguém de quem não recordo o nome(segundo a "Nova lei de Murphy" que recebi em meu e-mail, a citação mais importante da sua prova dissertativa será a daquele autor de quem você não lembra o nome. [Risos]), o ser humano é um ser condicionado. Ele passou a vida toda sem celular, carro, Ipod, Notebook, camera digital; porém, depois que entrou em contato com esses objetos, não consegue mais se imaginar sem eles.

O mesmo acontece com a internet. Como se imaginar pegando uma fila para fazer inscrição de um concurso, ter que se dirigir até à organizadora para ter uma via do edital? Essa é apenas uma das facilidades oferecidas pela rede mundial de computadores. Não sei quanto às demais pessoas, mas eu tiro da internet o que ela tem de melhor. A internet é apenas um meio, seu conteúdo é criado e alimentado por pessoas como você. Há pessoas boas e ruins e cada um encontra o que procura: um amigo, um namorado, um vírus, um hacker...

É inegável o poder de disseminação de cultura e informação da internet. Posso conhecer o mundo em um clique. É possível pagar as contas, agendar uma ida ao dentista, ler o jornal, fazer um curso à distância, entrar numa comunidade do orkut e ter um perfil[risos]...

E o que dizer do "boom" que tiveram as páginas de relacionamento? Na tentativa de criar uma identidade pública("eu amo isso, odeio aquilo"), pessoas marginalizadas agora têm um perfil no orkut. Ao menos no mundo virtual elas existem e podem atingir seus objetivos. Que o diga um morador de rua de Recife, aprovado no concurso do Banco do Brasil, que, através de sua página no orkut, conheceu o amigo que o ajudou a tomar posse no cargo.

Era por meio da internet, nas famosas e movimentdas lan-houses, que ele ficava a par dos concursos existentes. O dono da lan-house do bairro em que vivia o morador de rua, vendo o interesse do rapaz, permitia seu acesso gratuito à internet e, graças à rede mundial de computadores e às pessoas que conheceu por causa da rede, hoje ele deixou de ser "invisível" e tem uma vida digna.

A internet é um meio poderoso para a prática do bem, assim como para a prática do mal. Esses mesmos sites de relacionamento que possibilitam a troca de experiências e auxílio em assuntos de cunho educativo, social e humaniário, também possibilitam o encontro de pessoas com condutas nocivas à sociedade. Todavia, nem por isso a internet é a culpada. Um perfil não se cria sozinho, é necessário alguém diante do teclado e é por isso que, pesando os prós e contras, eu assumo que não me imagino num mundo sem internet e creio que deve haver bilhões de pessoas que sentem o mesmo. Viva a internet!

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